terça-feira, 14 de janeiro de 2020


     O yoga nos traz uma prática, uma vivência dinâmica e genuína, que pode mudar a cada dia e a cada momento. A capacidade de vivenciar, no digerir, no absorver, no se permitir, além da simples “decoreba” , repetição e racionalização da mente.  Se permitir sempre um pouco ir além das autodefesas, poder  se aceitar e ver além das aparências, conseguir se ver além dos papéis e das “instituições sociais” que necessitamos para viver em comunidade, mas que muitas são nossas maiores prisões. Essa capacidade existe dentro de cada ser, é algo universal, para todo ser humano.
     Nossa sociedade a cada tempo apresenta novas necessidades, como os seres que vivem atualmente já não são os mesmos de algum tempo atrás. E as influências, costumes, conhecimentos, modo de ver as coisas, já são outros também.
     Vejo a prática do yoga como algo tão dinâmico que pode se atualizar as necessidades de cada tempo, de cada comunidade. Sem perder sua essência que está em algo subjetivo, talvez inexpressivo, mesmo em tantas tentativas que ousamos fazer, algumas coisas as palavras não dão conta de expressar.  Há como medir o que é mais ou menos yoga? Quem conseguiu uma integração corpo, mente, espírito maior? Quem conseguiu se sentir mais livre das identificações com o sofrimento? Quem  se dissolveu mais no objeto de meditação ou na alma universal?... 
      Mas colocando o pé no chão, cada passo que se dá nesse caminho, é uma verdadeira libertação, só quem deixa de sentir uma dor com a prática, física ou emocional, sabe que ali se realizou um tremendo aprendizado, uma pequena iluminação.
      Uma das melhores possibilidades que a prática nos traz é poder se questionar, refletir... 
Quero isso, quero aquilo! Mas o que a vida quer de mim? O que ela está querendo me dizer? Até mesmo ou principalmente naquilo que deu errado, o que isto está querendo me mostrar? Qual o aprendizado? Há um caminho, uma trilha ali me mostrando algo além do que minha capacidade de enxergar anteriormente podia me mostrar? Que pode  me ajudar a desenvolver, acessar melhores perspectivas, possibilidades e potenciais. 


Tiago Bindewald

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Dores emocionais e a coluna

Você sente alguma dor, tensão ou desconforto nas costas e na coluna que há muito tempo nem respirando fundo você consegue mais relaxar, soltar e se livrar dela?

As marcas, impressões do que vivemos ficam no nosso corpo, e cada pessoa retem e acumula em um ponto diferente. O estudo da linguagem corporal nos mostra que cada ponto da coluna tem correlação com determinado tipos de questões de vida, mentais e emocionais, que diz muito a nosso respeito e questões que necessitamos trabalhar para promover uma mudança! O nosso corpo precisa da nossa atenção, se isso não acontece como último recurso para chamar a atenção ele nos traz a dor! Não tem nada de errado nisso, é apenas a natureza usando seus recursos para nos ajudar.

O segredo é não deixar acumular, reter, segurar as coisas em nenhuma parte do corpo. Mas como fazer isso de forma natural em um mundo tão corrido, cheio de pressões e ansiedades? Aí que entra a ajuda das práticas integrativas! Para manter o bem estar, a saúde, a autorregulação do organismo é necessária ter na sua rotina, hábitos de vida, práticas que promovam a restauração do corpo físico, mental e emocional!

Tiago Bindewald
Professor de Yoga e Bioterapeuta